19 junho 2016

Escola Bíblica - Um por todos, todos por um - Membros uns dos outros


Membros uns dos outros

Há um certo tipo de poder quando as pessoas se unem: quando a torcida pula junto e grita o nome do time, há uma força nessa unidade; quando na quadra de vôlei, cada jogador az sua parte e todos se esforças para cobrir as falhas uns dos outros e o ponto parece não ter fim, para que tipo de poder toma conta de todos que estão por perto.

É difícil negar que quando as pessoas se unem em torno de um objetivo surge uma energia que nos faz realizar bem mais do que imaginamos ser capazes. Vamos ver um vídeo sobre o poder da unidade.

Há um poder na união. Mesmo quando ela é um processo puramente humano. Imagine agora o que pode acontecer quando essa união é o resultado da ação do Espírito Santo em cada um de nós. Quando lemos as escrituras parece que essa unidade no Espírito era um dos desejos mais intensos de Jesus. Ele até orou sobre isso em Jo 17.20-23.

Uma analogia é a tentativa de explicar algo através de outra coisa. Para tentar explicar essa unidade no Espírito, que existe entre os seguidores de Jesus, a Bíblica usa uma analogia, isto é, ela compara os seguidores de Jesus ao corpo humano em I Co 12.14-26.

VERDADES IMPORTANTES

Há muito a aprender na leitura dessa comparação entre a Igreja e o copo humano. O apóstolo Paulo resume da seguinte forma: “Então nós ... somos membros uns dos outros.” (Rm 12.5). Hoje vamos destacar três verdades importantes que podem ser aprendidas neste texto.

1.     Nenhum cristão deve atuar sozinho: somos interdependentes. Não há lugar para carreira solo entre os seguidores de Jesus – o nosso canto é sempre coral. Não há lugar para monólogo – nossa atuação é sempre coletiva. Não há lugar para lobos solitários – nós andamos sempre em bandos. Nós dependemos uns dos outros. Mas, por quê?

a.      Fomos feitos diferentes; I Co 12.15,16
b.     Fomos feitos incompletos; I Co 12.21
c.      Somos apenas uma parte, não o todo. I Co 12.14

2.     Nenhum cristão deve sentir-se mais importante que os demais: somos limitados. Somos chamados à humildade, isto é, ao reconhecimento de nossos limites – nem mais, nem menos. Ninguém pode dizer a outro irmão “não preciso de você”. Por quê?

a.      Fomos feitos diferentes; I Co 12.15,16
b.     Fomos feitos incompletos; I Co 12.21
c.      Somos apenas uma parte, não o todo. I Co 12.14

Além disso, veja o ensino de Paulo aos irmãos de Roma em Rm 12.3.

3.     Cada cristão deve trabalhar para preservar a unidade: somos responsáveis. A manutenção da unidade na igreja é o resultado de nossas atitudes e uns para com os outros.

No time de futebol ou na torcida, a união vem por causa dos objetivos comuns. Porque todos querem a mesma coisa, juntam-se para alcançar os resultados. Na igreja é diferente. A unidade do Corpo de Cristo é resultado da presença do Espírito Santo em nós. Fazemos parte do mesmo corpo, porque fomos feitos parte da família de Deus (Jo 1.12)

Ninguém é parte da Igreja de Jesus apenas por vontade própria. Foi Deus quem fez de você um membro do Corpo de Cristo. É como na família de sangue: ninguém escolhe por si mesmo fazer parte. A escolha é dos outros. Portanto, eu e você não podemos produzir união. A união já existe, porque fomos feitos irmãos uns dos outros. Pode ser que essa união não esteja funcionando, bem, mas ela é uma realidade que não depende da nossa vontade.

Por outro lado, fomos chamados para preservar a essa unidade através de humildade, mansidão, longanimidade e apoio mútuo, conforme. (Ef 4.1-3)

1Suplico-vos pois - eu, prisioneiro por causa de servir o Senhor - que se conduzam de uma maneira digna da chamada que receberam de Deus. 2Sejam humildes, delicados para com os outros e pacientes, numa base de compreensão mútua e com uma afeição sincera. 3Procurem conservar entre vocês a unidade que o Espírito Santo produziu com laços de paz. (Ef 4.1-3 OL)

PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO

1.     Somos uma igreja unida? Como podemos melhorar?
2.     Nosso jeito de viver igreja valoriza essa dependência uns dos outros?
3.     A humildade é um valor que nos caracteriza com igreja?
4.     Até que ponto o individualismo está trabalhando contra a unidade da igreja?

5.     O que poderia melhorar em nossas programações para nos sentirmos ainda mais membros uns dos outros?

Adaptado a partir de capítulo homônimo do livro "Um por todos, todos por um", Gene Getz, Ed. Textus - Rio de Janeiro - 2000, 

Nenhum comentário: